quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Pedaço de mim

Faltou um pedaço de mim....
Como a um quebra-cabeças sem peças...
Estou imcompleto e perdido em pensamentos
Esta faltando você!

Falta um pedaço do meu coração...
Minha mente e minhas lembranças dizem isso!
Você deveria estar lá, mas eu não te acho
Dizem até que estou ficando louco...

Penso em você como num sonho...
Uma Loucura de uma noite em claro!
É claro que você era real... Você me deixou marcas...
No corpo e na alma, que chora sua ausência!

Falta você minha criança...
Que cresceu, casou, me deu netos e sumiu
Cadê você meu filho? Choro todas as noites sua falta...
Mas você se foi... e daquele sonho de homem feito, só sobraram lembranças...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Aquela música....

Lembrei de pessoas, momentos, nomes, dias, datas, horas, cores, cheiros, beijos.... e chorei!
Chorei com a batida do meu coração que acompanhava os compassos da bateria triste que marcava a saudade
Chorei como num lindo e triste filme de drama onde o amor é impossível físicamente, mas a mente o vive livre!
Chorei como no nascimento de um filho que queria muito em meus braços...
Aquela música me fez lembrar você... Você e tantos outros amores... e tantos outros amigos e tantas outras saudades....
Aquela música me fez chorar... chorar de dor, saudade, de carinho, de calor....

Mas eu só quero ouvir aquela música até meus olhos secarem. até a última lágrima cair e o pranto cessar
Mas eu só quero ouvir aquela música, pra ter certeza que agora posso seguir em frente.... e deixar pra trás as lembranças...
Boas ou ruins.... que vieram com aquela música!....

Ao fechar as cortinas

A vida é teatro, dividida em atos
me atolo em fatos fazendo minha vida

No primeiro ato apenas me atento em andar com minhas próprias pernas
onde penoso é o primeiro passo quando descobrimos pela primeira vez o que é cair.
Vôo baixo do colchão ao chão tentando mais uma vez me sustentar em pé
com a vontade e a virtude ando em direção ao fim do primeiro ato.
 
Quando reabrem as cortinas me sinto mais forte, e se tiver sorte minha vida não finda
Escolas, amigos, garotas, perigos... Puberdade, problemas da idade!
Te encontro, te quero, te beijo e espero que seja eterno...
Mas temos problemas por coisas alheias, amor imaturo por outra procuro...
 
Quando entro no terceiro ato, o fato que forma minha vida agora,
É o fato de ter alguém como você que me leva pra cama e diz que me ama...
Quer casar comigo criar nossos filhos e fechar esta vida, com a peça que finda
De amor e carinho abraço e beijinho.... Contigo me caso, Me prende ao seu laço!
 
No quarto ato é o clímax, as brigas, a vida, as contas, as multas as putas... a lida!
A paz que se vai, o filho que cresce e nos enlouquece... 
O cabelo embranquece, a ruga aparece, o sorriso murcha, a cara de bruxa....
Mas sobra o abraço... O carinho o traço, os olhos faceiros e o beijo certeiro...
 
Chegamos ao fim... Pois no quinto ato, meu filho é pai, meu neto sagaz... 
Minha velha, é lembrança... meu cachimbo quebrado, sou velho, enrugado...
careca e carente! Sem amor e sem dente! Mas fiz minha parte, mostrei minha arte...
Agora sem rimas, ao fechar das cortinas, minha vida se esvai igual foi meu pai!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Sentimática

Tô falando que a família é dotada do bem da escrita!

Esse é do meu irmão!

Sentimática

que se trate de você, existe o querer
Se tratarmos de mim, apenas o fim
Não há continuidade se não houver par
Pois é sabido que um mais um é sempre maior que dois
Mas não ouço a razão... Coração
Se a matemática mente... Sente
se for apenas um, some!
Se for dois, multiplique!
Quando for subtrair, que seja dor e tristeza
Dividir apenas os mesmos sonhos
Fale de amor... Que seja exponencial!


Rafael Duarte Binoeza

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Querer....

Te quero como uma criança quer um doce...
Como a um brinquedo, para poder deixá-la ao meu dispor
Levá-la pra cama como a um urso de pelúcia,
Que em meus braços faço ninar
Como a uma lembrança, e guardá-la junto ao peito
Como a uma música, e não tirar-te do pensamento
Como um sabor, e deixar-te na minha boca por dias
Como a uma cicatriz, permanente em minha pele
Como a uma mulher, e te fazer mulher

Desejo

Curvas de volúpia aflorada
Nos lábios macios e vermelhos
que marcam minha carne
de cores, sabores e segredos

Deslizo entre seus dedos delgados
marcando meu corpo com unhas...
Com garras me agarra e me prende
Em seu SER e PRAZER

Trança suas pernas em meu quadril
Sorri de forma vil esperando minha respiração difícil.
Percebe meu desespero e me aperta mais...
Desabo meu corpo sobre o seu...

Sorri desdenhosamente
Enrosca seus dedos em meu cabelos
Levanta meu rosto e morde minha boca
O doce sangue desce dos meus lábios mostrando todo seu desejo

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Terra Seca

Boa noite meus caros amigos.... Descobri que escrever é de família... segue abaixo poema escrito por minha mãe em 2004... Segue!




Terra Seca


Terra de fartura!
Onde tudo que se planta dá.
Miséria, fome, escravidão, devastação!
Tudo em nome do progresso.

Terra de abundância!
Uns com tanto e tantos sem nada.
Às vezes sinto que preciso gritar
- Meu Deus! Porque tanta destruição?

Onde estão sementes?
Ah! Esses olhares tristonhos, implorando por vida
Como se eu pudesse ser a salvação dessas flores murchas.

Onde estão as flores?
Sinto que estou a secar, rachar…
Quem irá derramar suas lágrimas para molhar meu solo?


Valquiria Duarte Binoeza 05/05/2004

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Silêncio

Seria o silêncio a sua falta, ou a sua partida?
Seria ele a dor, a tristeza ou o simples vazio?
Talvez o silêncio seja o vazio...
Mas quando o vento sopra, ele canta uma canção triste
Canção essa que é a sua falta
Mas se sua falta é canção do vento
Ele não pode ser silêncio!
Então ele é a partida...
Partindo meu coração que sofre em meu peito
Mas quando o coração parte em meu peito
faz o som da tristeza...
Então ele também não é silêncio!

Silêncio é a ausência...
Sua ausência doendo em silêncio
marcando o compasso do coração
que sangra e chora em silêncio
Bate mudo, surdo e cego pela ausência!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A via Láctea

Pssei esse final de semana 1/2 doente... Muita febre, dor de cabeça e no corpo e não consegui escrever nada!.... Em homenagem a Renato Russo, e a minha debilidade f´sica segue uma das música que mais gosto do TRIO:

A Via Láctea

Legião Urbana

Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Mas não me diga isso
Hoje a tristeza
Não é passageira
Hoje fiquei com febre
A tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela
Parecerá uma lágrima
Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza
Das coisas com humor
Mas não me diga isso
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?
Eu nem sei porque
Me sinto assim
Vem de repente um anjo
Triste perto de mim
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado
Por pensar em mim
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser
Quem eu sou
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim
Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim

Composição: Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Russo

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Aos meus herois

Essa poesia eu escrevi em homenagem ao Ayrton Senna, mas serve para a ocasião.... vai como homenagem ao grande gênio Steve Jobs!

Queria que heróis fossem eternos...
Não como nos quadrinhos, não invencíveis.
Queria que ainda fossem de carne e osso
Mas imortais, e únicos... Além de bravos!
Todos eles com sua gana de fazer o melhor
e nos deixar muito além do que se possa querer
Nos inspirar e nos fazer brilhar... E também vencer

Queria que os heróis fossem eternos...
Não como nos filmes, não fortes para derrubar tanques
Queria que fossem resistentes, aos sofrimentos e dores
Não que uma curva na vida, os tirassem de nossos braços
Pois cada herói é incomparavel, da sua forma, do seu jeito
e deixam marcas tão porfundas, tão importantes
Que nos alegra até nas nossas pequenas vitórias

Queria que os heróis fosem eternos...
Para que todas as manhãs eu pudesse olhar para ele,
E assim teria mais um motivo para saber que vai dar certo
Para ele me ensinar mais, e outra vez, que posso dominar...
Máquinas, problemas dificuldades e sair vitorioso
Atravéz do suor, do sangue e da determinação...

Mas hoje, só hoje queria que ele tivesse sido invencível

Em homenagem a Ayrton Senna da Silva
Vencido por uma curva em Ímola em 01/05/1994


Descanse em paz herói e inspirador

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Ai se Sêsse

Pela primeira vez no Blog, vou postar uma poesia de outro autor. Essa poesia chama-se "Ai se Sêsse" e foi escrita por um Poeta popular chamado de Zé da Luz.
Pois bem, essa poesia foi feita quando alguém do meio literário criticou a linguagem pobre e disse que poesias não poderiam ser usadas com um linguagem popular.... Zé da Luz que não concordou com essa afirmação fez essa maravilhosa poesia que encanta tanto os olhos como os ouvidos! Cheia de linguagem popular e com uma sonoridade ímpar, "Aí se Sêsse" está entre minhas poesias favoritas... Você pode encontrar ela recitada pela banda CORDEL DO FOGO ENCANTADO.. que ficou ótimo!


Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dos se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?...
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!


                       Zé da Luz

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Boêmio

Quem me chama de boêmio
Não conhece minhas mazelas
Me sustento noite e dia
só a pão com mortadela
Eu não moro em mansão
mas numa casa bem singela
dois cômodos, um portão
e uma janela amarela
não é em bairro nobre
e na entrada da favela
não tenho nenhuma empregada
e nem uma bela donzela
trabalho de guarda noturno
me transporto de magrela
se invento algum luxo
me falta arroz na panela
na segunda tenho folga
vou namorar Gabriela
chego e ela não está
saio a procura dela
Morena do corpo bonito
sonha em fazer novela
Quer um carro bacana
e uma mansão amarela
só posso oferecer uma rosa
e um cravo na lapela
chego no bar da Lurdinha
lá está a minha donzela
de abraços com um cara
irmão do cunhado dela
saio decepcionado
chorando por Gabriela
e ela nem se importa
com minha presença singela
Entro no primeiro boteco
pra tomar um engasga goela
saio de lá tropeçando
caindo pelas banguelas
Caio no chão e fico...
sentindo o perfume dela
Quem passa por mim xinga:
boêmio, vagabundo, zé ruela...
mas não viram que a culpa de tudo
é da doce Gabriela!



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

HOMO SAPIENS SINISTRUS

Por que depois de tanto tempo convivendo e se ajudando, hoje em dia o homem não liga mais para o homem?

Eles se matam a troco de bala, em troca de balas, em troca de tiros....
Eles mentem, abandonam, ignoram, apunhalam...
Sorriem como hienas sobre a carniça de seus semelhantes e ainda tratam como se não fossem nada!
Batem, matam, mentem... Sugam, seguem, sangram.... E ainda ignoram a qualidade de serem racionais
Por que o homem é mau, vil, frio....? Não aparenta ter sangue nas veias...
Extorque, aproveita, fere, falta, finge.... FARSA....
O homem não é mais homem, essa é a farsa da sua existência...
Em suas duas pernas andam enquanto seu espírito rasteja sorrateiro, sujo, cego atrás de uma próxima vítima para suas mentiras fétidas, pútridas, perdidas em corações de pedra!

POR QUÊ?

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Vou fugir um pouco do tema hoje....


Caríssimos frequentantes e seguidores do blog:


Venho deixar clara a minha indignação referente a uma ofensa NÃO DIRETA, mas que por sua vez também ne atingiu. Segue abaixo uma "carta" que fiz devido aos comentários pesados e injustos de CLAUDIA LEITTE aos fãs do bom e velho rock. Segue a carta!



Cara, Senhora claudia Leitte.

Venho por meio desta, deixar muito clara a minha tristeza e insatisfação em seu comentário sobre os fãs de rock. Tenho 28 anos e gosto muito do estilo musical. Não sou nenhum Hitler porque fui no show do AC/DC ano passado e pretendo ir em outros shows esse ano. Admiro e muito seu trabalho e beleza, porém a cabeça mais fechada que enxergo é a sua própria.

antes de mais nada, se não me engano sua apresentação foi na sexta-feira passada, que por coincidência era o dia do POP e não do Rock.... Pois bem, para salientar a data supracitada tivemos Katy Perry, Rihanna, Snow Patrol, MILTON NASCIMENTO, Titãs e Paralamas do Sucesso cantando com Maria Gadú, e Capital Inicial. se eu não me engano (e em caso de ROCK isso é raro), as únicas bandas de Rock que tivemos foram Titãs, Paralamas, Capital e Snow Patrol. E diga-se de passsagem TODAS ESSAS TOCAM POP ROCK (com excessão de algumas músicas). Pois bem feito o comentário acima, creio que a senhora já percebeu que foi discriminada pelos fãs do POP, e que Milton Nascimento que é um cantor de MPB, que é outro ritmo totalmente fora da temática do evento, tal qual o AXÉ, não foi vaiado em nenhum momento. É muita prepotência de vossa parte ofender aos rockeiros, que como eu, curtem um outro estilo de rock e música... Preconceito veio de sua parte ao nos comparar a um ditador que matava pessoas atrás de uma raça pura (não de um ideal). Outro comentário que vem a calhar, como um amigo meu mesmo comentou em seu blog: "Preconceito é não ter uma banda de rock nas micaretas". É certo que o convite para o evento Rock in Rio veio dos organizadores, e eles tem que ter o bom senso de saber que alguns tipos de shows não serão bem aceitos. Agora senhora Claudia Leitte, quantas vezes os organizadores de eventos como: micaretas, carnavais fora de época, entre tantos outros, houveram convites para bandas como ANGRA, SEPULTURA, VELHAS VIRGENS... bandas nacionais de puro Rock que estão aí para participar desses eventos... Você tem ideia como seu público reagiria a um show desses? Pare e pense antes de fazer uma crítica tão destrutiva aum público que não teve nada a ver com esse deselegante incidente.

Sem mais, att.

Bruno Binoeza, poeta e Rockeiro!

Poesia Concreta - O Violão


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Consuela

Vejo você dançar Consuela...
Vejo você dançar com suas castanholas!

Vejo você e seu brilho nos olhos e no sorriso!
Alguém de saia longa batom nos lábios e cabelo macio

vejo seus pés passear pelo salão... Vem me pegar pelas mãos pra sua última dança!
venha Consuela, não me deixe aqui... Sei que seu trem parte pela manhã para Madri

Mas não me deixe com saudade do seu sorriso e nem do sabor dos seus lábios
Não me deixe sonhar sozinho em Barcelona sabendo que está dançando em Madri!

Hoje

Não tenho muito a falar hoje.... Hoje é um dia cinza....
Não tenho muito a escrever também.... Pois faltam letras ao meu teclado, que passeia sem rumo sob meus dedos....
Não ouço muita coisa hoje.... É só o mesmo de ontem, de ante-ontem, de quinze dias atrás!
Não vejo muita coisa hoje... Aquela neblina cinza cega meus olhos
 Mas sinto... e sinto muito a sua falta.... seu sorriso que espanta a tristeza e mostra as cores do dia!
Suas palavras que me entram nos ouvidos e que fazem minha mente divagar sobre tudo....
Os seus braços, que num abraço me confortam nos dias frios de tardes cinzas e noites nubladas...

Mas... hoje, não tenho muito a falar.... Hoje é um dia cinza!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Mais dois acrósticos



Anjo que guia meu coração, o guia enquanto
Navega nos braços da paixão
Gosto de estar ao seu lado, pois me sinto em paz
Essa paz que me faz sentir maior e mais forte para
Lutar por seu amor que é tudo o que preciso para
Andar ao eu lado eternamente




Ainda que não saibas
Naquele momento em que nos abraçamos
Gostaria que o mundo parasse
E que apenas nós dois pudessemos
Lentamente curtir esse “infinito”. Pena que o tempo
Ainda teime brincar com nossos destinos

domingo, 25 de setembro de 2011

SEM CERA

Rodo em volta de desculpas diárias
"Agora não posso", "Hoje não dá" "Você é legal, mas..."
Dia após dia as desculpas aumentam...
A sinceridade diminui e vivemos mais farsas que chamamos de desculpas, mentiras sociais...
Olhamos para os lados e nada mais atrai.... É tudo cinza, duro, escuro.... OPACO!
O preço, a prece, nada faz sentido.... Desculpas aumentam e o amor dinimui...
O "viver" é OPRIMIDO, apertado contra o peito.... Contra o medo e a mentira...
Tudo é FARSA, tudo é FRIO, tudo é FANTOCHE.... Nada é FETICHE
Nada é vida nem verdade.... É saudade solene, sincera no peito....
Manipulam-se sentimentos, cordas invisíveis controlam o que falar e como pensar....
NADA É SINCERO nada é SEM CERA!


Será?

sábado, 24 de setembro de 2011

Como se mede o amor?

Em dias? Em horas? Em rosas? Em curvas?
Em atos? Em casos? Em laços? Em lutas?
Se quente, se frio... Se doce ou vil....
Se perto ou distante.... marido, amante....
Agora, sem hora, demora... "Vambôra"!
Presente, constante.... Colar, diamante
Caneta, caneca ou roupa indiscreta...
Chaveiro, calcinha, um carro, balinha...
Ou amor é semente, que brota na gente
que dá seu carinho, a mão e beijinho
que cuida, que usa, lambuza, abusa!
que quer, que dispensa, que volta e repensa...
E se for tudo isso? Não sei se me arrisco
pagar um petisco ou um beijo arisco
Tocando viola, de blusa com gola
Olhar sorrateiro, xaveco certeiro
Um beijo na boca, ela fica louca
Me abraça me aperta, é a mulher certa
Menina-mulher, me chama me quer!
me joga na cama, e de noite me ama!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

SAMPA II

Alguma coisa acontece dentro do pulmão
Fumaça de carro, de moto, ônibus, caminhão
Depois que no centro eu vi, jamais esqueci
crianças drogadas, com fome, caídas na esquina
Assalto e arma na mão do guri, da guria...

Ainda não entendo como cheguei aqui
Com ônibus lotado, trânsito, lotação
Alguma coisa acontece dentro do pulmão
Fumaça de carro, de moto, ônibus, caminhão

Um homem fardado me encara, cospe no meu rosto
me xinga, me bate, me chuta, põe a mão no meu bolso
Pega o documento na mão, pergunta de onde eu venho
minha mente apavora, xingando aos berros
Dizendo não valho nada, pois sou emigrante

Entro numa igreja e uma prece começo
Lá fora barulho de bomba, começou um protesto
quem diz que viver em São Paulo é só felicidade
Eu tenho certeza que nunca saiu da cidade
E aqui de joelho eu peço, eu rezo e me apresso

Caetano falou que o povo vive nas favelas
mas vivem embaixo das pontes e até em ruelas
tem pobres em prantos nos cantos por coisas alheias
Com a chuva que chega inundando barracos
Tristeza com a força extrema nos tempos de chuva

O povo enfrenta problemas no ritmo do samba
Melhor voltar correndo do que ficar por aqui...
O novo baiano aqui vai sair da lagoa
Voltar pra minha roça, plantar e viver numa boa!

TALVEZ

TALVEZ você note que estou aqui!
Ou TALVEZ esteja tão ocupada que nem me notará...

TALVEZ você precise de mim!
Ou TALVEZ eu seja só mais uma ponte para você conseguir seguir em frente...

TALVEZ você me queira!
Ou TALVEZ eu seja mais uma folha solta ao vento que passou e não alterou o seu jardim!

Mas TALVEZ, só talvez eu esteja enganado e então TALVEZ eu possa correr e te abraçar...
TALVEZ eu possa colocar você entre meus braços e te beijar como se TALVEZ fosse a primeira e a última vez ao mesmo tempo!
E assim TALVEZ possamos ser feliz... TALVEZ À DOIS

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Acrostico....

Para uma amiga, uma nova amiga mas que eu já gosto muito!

Luz que irradia do olhar mais sincero
Uma luz que brilha sem pedir nada em troca
Cria nuances de cores e belezas no sorriso mais sincero
Inebria de carisma e calor
Ama, pois sabe que o amor nos torna pessoas fortes
Não espera nada em troca, apenas um sorriso
Acolhe seus medos e anseios num colo quente e afável!

A Falta

Que falta faz a falta de alguém...
Afinal, mesmo tendo alguém ao lado, nem sempre estamos completos.

Que falta faz a falta de amar...
Faltar quem amar nos preocupa e nos deixa mais atento em quem nos cerca.

Que falta faz a falta de amigos...
Nos acomodamos e não procuramos conhecer ninguém, nos fechamos entre círculos e páginas, mas não procuramos pessoas que nos acrescentem O BEM!

Que falta faz a falta da FALTA...
Se não falta nada estamos completos! Completos de angústias, de tristezas, de necessidades, de indiferença... Porque se não falta estamos completos, então por que estamos tristes?

QUE FALTA FAZ....